sábado, 30 de maio de 2009

Imprensa pernambucana se despede do radialista Adilson Couto

O corpo do radialista e comentarista esportivo Adilson Couto foi enterrado no final da tarde desta sexta-feira (29), no Cemitério de Santo Amaro, no Recife, sob aplausos de dirigentes de clubes de futebol, familiares e companheiros do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. Adilson morreu nessa quinta-feira, aos 62 anos, vítima de insuficiência respiratória, provocada por um enfisema pulmonar. O radialista estava em uma oficina mecânica no Recife quando sentiu-se mal e foi levado para a Policlínica Amaury Coutinho, no bairro Campina do Barreto. Narrador principal da Rádio Jornal há 17 anos, Adilson Couto era casado e pai de duas filhas. O comentarista esportivo estava se recuperando de uma pneumonia, que o havia afastado das transmissões esportivas durante 15 dias. Há um mês, ele descobriu que sofria de enfisema pulmonar. Por isso, estava diminuindo a carga de trabalho e o consumo de cigarro. A sua última transmissão esportiva aconteceu no último domingo, na partida Sport x Atlético-MG, na Ilha do Retiro. Conhecido como o “grau 10 internacional” por conta de sua vasta experiência em narrações esportivas, Adilson Couto nasceu em Petrópolis, no Rio de Janeiro, onde começou a sua carreira. Radicado em Pernambuco há 32 anos, trabalhou na Rádio Clube, de onde se transferiu para a Rádio Jornal. “Era uma pessoa muito próxima de todos. Todos gostavam muito dele. Adilson tinha uma forma especial de narrar os jogos. Ele dava um brilho especial à transmissão. Comandava a torcida durante as partidas. É uma perda lamentável”, comentou Paulo Fernandes Neto, diretor-executivo da Rádio Jornal.

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