Tem gente que não gosta delas, mas agora algumas motos em São Paulo salvam vidas. Desde 26 de outubro, circulam pelas tumultuadas vias da cidade as ‘motolâncias’ do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), oficialmente chamadas de Unidade Rápida de Atendimento por Motociclista (Uram). O objetivo é dar os primeiros-socorros aos pacientes de forma ágil, enquanto a ambulância não vem. Com 20 alunos, a primeira turma se formou em outubro e a segunda finaliza o curso neste fim de semana. O projeto é uma parceria do governo de São Paulo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério da Saúde, que diz ter doado 356 motos para o estado. Oitenta delas estão na capital. O investimento federal foi de R$ 5,6 milhões. “Com as motos, a gente espera reduzir o tempo médio de espera para dez minutos, que é o mundialmente recomendado”, aposta o coordenador do Samu, Paulo Kron. Segundo ele, a vítima chega a esperar, em média, 18 minutos para ser atendida hoje – tempo do chamado pelo 192 até o momento em que a ambulância chega ao local. Os pilotos das “motolâncias” são enfermeiros e auxiliares de enfermagem que já trabalham no Samu de São Paulo. Para participar do programa, os funcionários precisam saber andar sobre duas rodas há pelo menos dois anos. Apesar disso, recebem um treinamento especial, ministrado pela PRF. E São Paulo é a cidade pioneira.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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