quarta-feira, 19 de março de 2008

Falta de verbas compromete serviço no Sertão

Os responsáveis pela fiscalização do transporte escolar nas cidades visitadas pela Caravana do Cremepe e do Sindicato dos Médicos justificam a utilização de caminhonetes por falta de verbas e má qualidade dos acessos rodoviários em suas regiões.
A secretária de Educação de Brejinho, Maria Lopes, informou que as caminhonetes utilizadas no transporte escolar do município são vistoriadas de seis em seis meses. “Todos os veículos possuem capota e bancos. Sabemos que não é um transporte de qualidade, mas infelizmente não há verba para oferecermos outra opção”, atestou a secretária.
Em Ingazeira, a secretária de Educação, Simoneide Lopes Veras, tem um argumento semelhante. “Só existe um ônibus em nossa cidade. Ele faz a ligação do município com Afogados (da Ingazeira). São 17 quilômetros de estrada de terra. Não temos como obter recursos suficientes para transportar os mais de 600 estudantes da área rural. Toda a nossa verba para o transporte escolar é de R$ 3 mil ”, destacou a secretária.
A reportagem não conseguiu entrar em contato com a Secretaria de Educação de Calumbi para comentar a pesquisa e a constatação da caravana.
Em São José do Egito, o transporte escolar também é feito por veiculos como f4000, e caminhos. Mais vale destacar que mais de 50% deste serviço é feito hoje por ônibus da prefeitura do municipio, e de veiculos particulares.

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