O Ministério Público de Pernambuco (MP) ingressou, ontem, com quatro ações de improbidade administrativa contra a Prefeitura de Garanhuns e Câmara Municipal. De acordo com o promotor de Defesa da Cidadania , Alexandre Bezerra, os cofres públicos teriam sofrido um desfalque total de R$ 2,231 milhões.
Um dos processos envolve um suposto esquema de direcionamento de licitação em prol da empresa Edificarte Construtora e Incorporadora Ltda., com a participação do prefeito Luiz Carlos de Oliveira (PDT). Estariam envolvidos também os secretários municipais de Planejamento, João Inocêncio Lido, e de Finanças, Acácio da Costa Calado, além do presidente da Comissão de Licitação, Paulo Tenório.
“Descobrimos que houve fraude no processo licitatório para construção de uma escola. A empresa ganhou a disputa, antes mesmo de julgados os valores. Ela já possuía empenho em seu nome e faturou pelo menor preço, ajustado com as informações.
Depois de assinado, o contrato ainda recebeu aditivo e passou de R$ 1,3 para R$ 1,8 milhão”, explicou o promotor. Dizendo-se tranqüilo, o prefeito Luiz Carlos garantiu que esclarecerá tudo “detalhadamente” em coletiva amanhã, às 9h, na Prefeitura de Garanhuns. “Fui informado por alto e não posso me posicionar. O MP está no papel dele e cabe a nós responder”, afirmou. DO BLOG DO MAGNO
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