Líder natural na América Latina, devido às dimensões de seu território e de sua economia, o Brasil vem consolidando sua hegemonia usando como instrumento estatais que dão inveja aos vizinhos: BNDES, Petrobras, Eletrobrás e Embrapa, que, juntos, estão espalhados por 17 países no continente. Somente o BNDES financia US$ 3,8 bilhões na região, com potencial de US$ 12 bilhões em novos contratos. Os recursos do banco para obras de infra-estrutura em 2007 chegou a US$ 490,023 milhões, um volume 73,5% superior ao de dez anos atrás. — Incentivamos a integração física na região, com obras de infra-estrutura, além de ajudarmos a aumentar as exportações brasileiras de bens e serviços — diz Luiz Antonio Dantas, superintendente do BNDES Exim. Ele lembrou que, além do BNDES, existe o Programa de Financiamento às Exportações (Proex), que financia operações de empresas brasileiras no exterior, especialmente de serviços. Dantas citou o metrô de Caracas, na Venezuela; um gasoduto na Argentina; uma hidrelétrica no Equador; e o sistema de transporte coletivo na Colômbia. Além de outros projetos ainda na gaveta: a rodovia que ligará Riberalta a Rurrenabaque, na Bolívia; e a ferrovia para o transporte de carvão siderúrgico, na Colômbia, no valor de US$ 600 milhões.
De O Globo
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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