Está cientificamente comprovado: mulher cadeiruda ou popuzuda, com mais gordurinhas acumuladas na região das coxas, quadris e bumbum, tem de condições de produzir mais leite materno. E de melhor qualidade nutricional para o bebê, segundo estudo apresentado no 1º Congresso Mundial de Endocrinologia na América do Sul, realizado no Riocentro, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Mas, como toda notícia animadora, esta também tem um porém, segundo o presidente do congresso, o endocrinologista Amélio Godoy Matos. Não é porque o quadril avantajado traz benefícios para a produção de leite que as futuras mamães devem relaxar diante da balança. “A mulher não deve ser gorda, ela tem de ter esse tipo de gordura bem distribuída nesta região. Gestantes que engordam mais seis ou sete quilos estão colocando em risco a própria saúde e a do bebê”, alerta o médico. Godoy Matos explica que a gordura que a mulher acumula na região do quadril a partir da puberdade é resultado da ação do hormônio feminino estrogênio. Durante a gestação, esse hormônio – entre outros - começa a preparar o corpo para o parto e a amamentação. Essa gordurinha, segundo o endocrinologista, ajuda a liberar mais nutrientes para o bebê ainda no útero. “Durante a amamentação, esses hormônios ajudam na produção de um leite mais rico em gorduras saudáveis para alimentar o bebê”, explicou o especialista. Com isso, diz o médico, está provado que mulheres cadeirudas podem ter um parto mais tranqüilo e podem amamentar melhor seus bebês. “Não sei dizer se a Mulher Melancia teria um bebê saudável, mas é bem possível que produza muito mais leite materno para seu filho”, brincou o endocrinologista, animado com o congresso, que no Rio bateu o recorde de participantes em eventos do gênero, com seis mil inscritos.
Do Portal G1
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