O jovem poeta declamador Vinicius Gregório, de São José do Egito, deixou de ser uma revelação e hoje já é uma constatação de que a poesia do Pajeú não morre. Sucesso por onde passa, deixou sua marca no I Pajeú em Poesia e na Semana da Cultura da FAFOPAI, com o recital "No Rio dos Versos", com direção de Pe. Luizinho e participação dos músicos Caio e Jakiles.
Perceba a grandeza do poeta nos versos abaixo :
Eu e o Galo-de -Campina
Triste sina de um Galo-de-Campina
Que era alegre bem antes da prisão,
Mas foi preso nas grades do alçapão
E hoje chora no canto a triste sina.
Eu também tive a sina repentina,
Pois um dia fui livre e hoje não.
Na tristeza, esse Galo é meu irmão:
Minha sina da dele é copia fina.
Hoje a casa do Galo é a gaiola.
Notas tristes no canto é que ele sola.
A saudade do Galo - a vastidão.
O meu canto é um canto de lamento.
A gaiola é o meu apartamento.
E a saudade que eu sinto é do sertão.
sábado, 15 de novembro de 2008
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