terça-feira, 12 de maio de 2009

Sete estados concentram 78% dos casos de dengue neste ano

Sete estados respondem por 78% dos casos de dengue no Brasil neste ano. Os números, divulgados ontem (11) pelo Ministério da Saúde mostram que Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Acre, Goiás e Espírito Santo são responsáveis por 176.698 casos dos 226.513 registrados em todo o país desde o começo deste ano até 11 de abril. Apesar dos problemas nesses estados, segundo o levantamento do ministério, houve uma queda de 49% no número de todo o Brasil em relação ao mesmo período do ano passado, quando o total chegou a 440.360 casos. Bahia é o primeiro estado em número de casos da doença, disparado à frente dos outros com 56.135 doentes de dengue. Houve aumento de 227% em comparação ao mesmo período do ano passado. O segundo colocado, Espírito Santo, tem 29.653 casos. Em 18 estados, o número de pessoas contaminadas diminui em 2009, inclusive Goiás, que figura na lista dos que tem mais casos, mas no ano passado teve 26.519, contra 15.135 neste ano. Segundo o boletim do Ministério da Saúde, oito estados tiveram aumento nos números de dengue – os outros seis citados acima, Amapá e Roraima. Os casos de febre hemorrágica, tipo mais grave da doença, também caíram de 2.531 em 2008, para 552 em 2009. O registro de pessoas com quadro de saúde agravado pela dengue diminuiu 90%, de 11.799 no ano passado para 864 em 2009. Para combater a doença, o ministério repassou verba extra para seis estados: Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Roraima, Acre e Minas Gerais. O repasse adicional feito por meio do Teto Financeiro de Vigilância em Saúde chegou a quase R$ 51 milhões. Os estados que mais receberam recursos foram Rio de Janeiro, com mais de R$ 18 milhões, seguido de Minas Gerais (R$ 15,5 milhões) e Bahia (R$ 9,4 milhões). Entre as principais ações desenvolvidas por estes estados para combater a doença, estão o envio de material para campanhas de esclarecimento à população, a distribuição de kits para diagnóstico e o repasse de inseticidas e veiculação de filmes em rádios e emissoras de televisão.
Da Folha de Pernambuco

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