Se você ainda não está no Twitter, tenha certeza de que estará em muito pouco tempo. O serviço de microbloging, que também pode ser caracterizado como uma rede social, cresce vertiginosamente. Segundo suas próprias estimativas, o número de usuários deve ultrapassar a marca de 25 milhões ainda este ano. Mas no que depender da velocidade de adesão, é bem capaz de a marca ser batida bem antes, sendo o Brasil um grande colaborador dessa expansão. Já na última medição feita pela consultoria americana comSore, em março, havia 20 milhões de usuários “piando” informações na web. A consultoria constatou que o crescimento da audiência do Twitter naquela ocasião foi de 95% em todo o mundo. No Brasil, segundo o Ibope NetRatings, o crescimento em junho foi de 71% em relação a maio, chegando a cinco milhões de usuários. Agora, a ferramenta é acessada por cerca de 15% dos internautas brasileiros, responsáveis pela maior penetração do mundo. Mas não é só a quantidade de “twitteiros” que cresce. O próprio Twitter e sua forma de uso mudam. Na última semana, a página inicial da rede foi atualizada para que os novos usuários entendam de cara o que é a rede e para que ela serve. Antes, a pergunta era “o que você está fazendo agora?”. Com a mudança, a página afirma: “veja o que as pessoas estão dizendo sobre...” e o assunto fica a cargo do usuário. Além de representar uma tentativa de ser mais abrangente, a mudança também aponta a virada na natureza dos posts de, no máximo, 140 caracteres. No início, assim como na infância dos blogs, as pessoas usavam o Twitter para, literalmente, dizerem o que faziam. Naquela época “distante”, há um ano, uma escovada nos dentes ou ida a um bar era razão para um post. Atualmente, várias empresas estão no Twitter, relacionando-se tanto com clientes, quanto com funcionários. Mobilizações sociais também acharam um espaço precioso no microblog, assim como repórteres-cidadãos e veículos de notícias. A estilista Renata Mahaz é membro da nova geração do Twitter, que pegou a transição do serviço e foi afetada por ela. Ela tem um perfil na rede de microbloging há dois meses e posta seus tweets pelo celular. “O Twitter é meu analista”, brinca Renata, que costuma postar fatos do cotidiano, mas também assuntos ligados à profissão. Ela diz que usa o serviço para se manter atualizada. “Ele é instantâneo. Sigo pessoas ligadas à moda, designers e gente interessante”, conta. Ela já pensa, no entanto, em separar as coisas e criar uma identidade só para a empresa. Sobre a mudança no perfil das postagens do Twitter de forma geral, Renata é enfática. “Cada um cria seu conceito de uso para o Twitter”, diz.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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