Antigamente no Pajeú as mulheres trabalhavam na produção artística de peças de barro. Eram as chamadas “paneleiras” que praticavam este ofício passando de mãe para filha. Na região a arte do barro já foi uma fonte de alternativa de renda, mas com o avanço da tecnologia lá se foram os fogões de lenha, pois a maioria das casas na zona rural possue fogão a gás. Vários homens decidiram entrar para o ofício provocando reconfigurações nas relações de gênero, incorporando assim valores de masculinidade. Foi o que fez o senhor José Ramos Santiago, 58 anos, natural de Tracunhaém ao montar no Sítio Arara, zona rural do município de Tabira um pequeno fabrico de artes em barro. Ele conta que trabalha com barro na terra das tradições há mais de dez anos.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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