O ex-ministro do STF, Paulo Medina, aguarda julgamento há mais de um ano, está sem trabalhar desde então e já custou ao STJ R$ 348 mil, informa o blog do Josias. Na última semana de abril de 2007, duas mega-operações da PF, Hurricane (Furacão, em inglês) e Têmis (nome da deusa da Justiça na mitologia), produziram a maior devassa já sofrida pela Justiça brasileira. Acusado de vender sentença para a máfia do jogo carioca, Paulo Medina, ministro do STJ, foi presença freqüente nos noticiários. Beneficiado pelo privilégio de foro, ele foi denunciado pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, perante o STF e teve de deixar a cadeira que ocupava no STJ. No entanto, continuou recebendo vencimentos de R$ 23,2 mil por mês. Ele, então, pediu uma licença médica, com validade a partir de 20 de abril de 2007. Em 3 de maio, o STJ aceitou o seu pedido de afastamento. O julgamento não ocorreu e de lá para cá já são R$ 348 mil reais que Medina recebeu sem ter trabalhado. Além dos autos do STF, ele responde a processo administrativo, cuja pena máxima é a aposentadoria compulsória. Dessa forma, mesmo que seja condenado, Medina terá como "reprimenda" o recebimento perpétuo dos salários. Isso é comum no Judiciário. Cezar Peluso, relator, no STF, do processo em que Paulo Medina é réu, não tem prazo para dar sentença. A expectativa é a de que o faça antes do final do ano.
Do Blog de Josias
segunda-feira, 28 de julho de 2008
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