Em discurso que fez da tribuna da Câmara Federal, o deputado Manoel Júnior (PSB-PB) revelou que o Estado da Paraíba perde R$ 14 milhões anuais por não ter um centro de convenções e pela precariedade da malha aérea. Ele previu que, a continuar a situação de abandono em que se encontra, o Aeroporto Castro Pinto poderá fechar as suas portas. Com base em dados obtidos junto à Infraero, o deputado Manoel Júnior acrescentou que no ranking dos aeroportos do Nordeste, que movimentam em torno de 10 milhões de passageiros anuais, O Castro Pinto, que atende à Grande João Pessoa, ficou em penúltimo lugar, ganhando apenas para Teresina, no Piauí. A Paraíba, que perde cerca de 40 eventos de âmbito nacional por falta de um Centro de Convenções, também arca com grande prejuízo porque os vôos acarretam mais despesas para os turistas, que têm que pagar uma diária a mais no hotel sem usufruir do serviço, além de tarifas pouco convidativas. “Uma passagem aérea vendida em Recife fica mais barata em aproximadamente 50% em determinados casos”, afirmou Manoel Júnior. Para o deputado paraibano, “é injustificável que as autoridades paraibanas, sobretudo o governador Cássio Cunha Lima e o setor privado não se movimentem para discutir com as empresas melhorias na malha aérea e, sobretudo, insistir na construção de um centro de convenções”. O parlamentar lembrou que o centro foi uma promessa de campanha feita por Cássio, em 2003, que até hoje não foi realizada. O deputado Manoel Júnior, com base em dados da Infraero, disse que o conjunto de embarques e desembarques nos sete primeiros meses deste ano, os aeroportos do Nordeste movimentaram os seguintes números: Salvador, 3 milhões e 380 mil; Recife, 2 milhões e 661 mil; Fortaleza, 1 milhão e 947 mil; Natal, cidade similar a João Pessoa, 890 mil; Maceió, 566 mil; São Luiz, 530 mil; Aracaju, 413 mil; João Pessoa, 286 mil; e Teresina, 282 mil.
Do Portal Correio
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