Uma diferença entre o número de seções e a quantidade de urnas motivou o protesto de eleitores do município de Gravatá, no Agreste pernambucano, na tarde da última segunda-feira (6). Os manifestantes tentaram invadir o fórum da cidade, alegando que os votos de seis urnas não haviam sido computados. Mas, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), essas urnas nunca existiram. Como a quantidade de eleitores em seis das 155 seções do município é muito pequena, elas foram agregadas porque, para o TRE, não justifica abrir uma seção eleitoral com apenas 20 eleitores. Dessa forma, o pleito em Gravatá só conta com 149 urnas – ou seja, uma mesma urna atende a eleitores de mais de uma seção. Sem o conhecimento dessa informação, os correligionários do candidato Bruno Martiniano (PRB / PT / PTB / PP / PT do B / PTC) – que ficou em segundo lugar por uma diferença de apenas 90 votos – cogitaram a possibilidade de fraude eleitoral e reivindicavam a apuração dos votos das urnas inexistentes.
As polícias Civil e Militar foram acionadas para conter os manifestantes que se aglomeravam em frente ao fórum. Até que a advogada da coligação, Delane Lins, acalmou os eleitores, convencendo-os a sair. O corregedor do Tribunal Regional Eleitoral, Silvio Romero Beltrão, explicou que o setor jurídico do partido pode entrar com uma representação junto ao TRE para que o órgão investigue se houve ou não irregularidade. Com 20.969 votos – o que corresponde a 49,69% do total válido –, foi eleito em Gravatá o candidato Ozano, da coligação que abrangia os partidos PDT / PMN / PSL / PMDB / PRP / DEM / PSC / PSDB / PRTB / PPS.
Da TV Asa Branca
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário