O governo federal criou o Bolsa-Aluguel, e os estados do Rio e da Bahia são os primeiros a aderir ao projeto-piloto. O sistema é usado com sucesso na França, na Itália, no Uruguai e na África do Sul. Segundo a secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, Teresa Jucá, existem 5 milhões de imóveis vazios em centros urbanos (União, estados e municípios), que poderão ser ocupados, de graça ou mediante pagamento mínimo, por famílias de baixa renda — valor mensal ainda indefinido. O novo programa social, que vai complementar o Bolsa-Família, está sendo debatido no Seminário Internacional de Locação Social, que começou ontem e vai até quinta-feira, em Brasília. No evento, o ministro das Cidades, Marcio Fortes, assinou acordo internacional com a Itália para apoiar estados e municípios na elaboração de projetos de locação social no Brasil. A modalidade tem o fim de reduzir o déficit habitacional, hoje de 8 milhões de moradias no País, que se concentra entre famílias com renda até cinco salários mínimos (R$ 2.075). “Os governos do Rio e da Bahia já assinaram convênio de cooperação técnica com França e Itália para desenvolver o projeto-piloto. O principal objetivo é ocupar os vazios urbanos e conter a favelização. Já estamos trabalhando com alguns prédios do INSS para implementar o aluguel social. Há também terrenos da Rede Ferroviária, entre outros”, adiantou Teresa.
De O DIA
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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