Lula recomendou a Dilma Rousseff, sua presidenciável, um relaxamento na agenda de trabalho de 2009. O presidente quer que sua candidata percorra o país. Uma forma de forjar a imagem de uma líder nacional. Dilma parece ter tomado a orientação do chefe ao pé da letra. Abalou-se de Brasília para Perambuco.
Foi, por assim dizer, 'inaugurar' uma ordem de serviço.
Participou de pajelança organizada pela Petrobras para marcar a assinatura da 'autorização de início de serviço' de uma obra. Trata-se da casa de força da Refinaria Abreu e Lima. Um empreendimento cuja inauguração, antes prevista para 2010, foi empurrada para 2011. Dilma foi cortejada como candidata. Prometeu manter e ampliar as obras do PAC. Propagandeou o programa habitacional que o governo está na bica de lançar: 500 mil casas por ano, em 2009 e 2010. Foi uma beleza. Porém, ou o governo acelera as obras do PAC ou logo a chefe da Casa Civil, no compreensível afã de fazer-se conhecida, estará capitaneando solenidades de aperto de parafusos.
Do blog de Josias de Souza
sábado, 24 de janeiro de 2009
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