terça-feira, 16 de junho de 2009
Perícia atrasa investigação de estupro dentro de faculdade
As investigações sobre o estupro da estudante de direito ocorrido dentro da Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina (Facape), no Sertão de Pernambuco, estão emperradas. Segundo explicou a delegada Raquel Rabelo, responsável pelo caso, o entrave está na demora da análise, no Recife, da saliva de um suspeito. De acordo com ela, a perícia pode demorar até dois anos devido à alta demanda. Para agilizar, a delegada pretende que o pai da vítima arque com as despesas da análise do material. Em depoimento, a estudante de direito afirmou que o acusado era moreno escuro e tinha cabelo baixo e cerca de 1,65 metro de altura. Ainda de acordo com Raquel, as investigações encontram outros empecilhos porque não havia câmeras de vigilância na faculdade e nenhuma testemunha viu um homem com as características ditas pela vítima na Facape no dia do crime, 19 de maio passado. O estupro aconteceu em plena luz do dia, depois que a estudante voltou do almoço.
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