Dos 32 milhões de alunos de ensino fundamental das redes pública e privada do país, apenas 406.964 (1,2%) ficavam mais de oito horas na escola, no ano passado, segundo o Censo Escolar. O número inexpressivo reflete não só falta de dinheiro e espaço para acomodar os alunos. Mesmo um programa específico do Ministério da Educação (MEC), criado para levar ensino integral às escolas com mais baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), tropeça na burocracia e em falhas de gestão, revela reportagem publicada neste domingo pelo jornal O GLOBO do Rio. A meta do programa Mais Educação este ano é financiar o aumento da carga horária em 5 mil escolas, beneficiando 1,3 milhão de estudantes das redes estaduais e municipais - apenas 3% dos alunos de ensino médio e fundamental das escolas públicas. Terminado o primeiro semestre, porém, o programa não repassou sequer um centavo às escolas. A previsão é que isso ocorra em agosto, diz o secretário de Educação Continuada, Diversidade e Alfabetização do MEC, André Lázaro segundo o secretário, o atraso foi provocado pela troca do sistema de gerenciamento, isto é, o programa de computador que detalha os investimentos em cada escola. A análise dos projetos também demora. Das 159 escolas de ensino médio selecionadas, apenas uma já está apta a receber o dinheiro.
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