A história da emissora mais antiga do sertão pernambucano vai ser contada em livro a ser lançado este ano, por ocasião das Bodas de Ouro da emissora. O livro “Rádio Pajeú, 50 anos de História” está sendo produzido com a coordenação do núcleo de História da Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira, encabeçado pelo professor César Acioly, com participação de alunos do curso e pelo Jornalista Daniel Ferreira. A equipe da emisssora está concluindo a fase de entrevistas com nomes que fizeram a história da emissora. Já foram ouvidos radialistas, e Diretores e outras personalidades. Anchieta Santos, Fernando Pires, Geny Rodrigues, Rogério Oliveira, Luciano Bezerra, Monsenhor Assis Rocha são apenas alguns dos nomes já ouvidos. Segundo o professor César Acioly, o trabalho de pesquisa da equipe tem mostrado a importância da Rádio Pajeú na construção da formação social e política de toda a região. “A emissora foi uma das primeiras do interior do Nordeste. Para que se tenha uma idéia, quando chegou a Afogados, muitas cidades importantes da região não tinham emissoras de rádio, que se concentravam nas capitais”, disse, destacando também a defesa dos direitos humanos em períodos como o do Regime Militar, tendo a frente Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho. Em todas as entrevistas feitas para o projeto, segundo o grupo que coordena o projeto, fica evidente a importância para a emissora de Waldecyr Xavier de Menezes, comunicador que teve participação decisiva em sua história ao deixar a Rádio Clube de Pernambuco e vir a Afogados a convite de Dom José da Mota e Albuquerque, idealizador da emissora. Em agosto, a emissora vai aumentar em três horas sua grade de programação, com um programa entre as 4 e 5 da manhã, apresentado por Toninho Soares e um programa entre 20h e 22h, com Celso Brandão. A Rede Milícia Sat, com o Programa “A Igreja no Rádio” vai ao ar das 22h à meia noite. Uma das metas anunciadas, além da programação festiva, é a catalogação e abertura para o público do Museu do Rádio, no Bairro São Francisco. O Museu conta com peças que contam a história da emissora, como equipamentos e raridades, como um disco assinado pela formação original do Trio Nordestino.
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