segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Piloto de helicóptero abatido evitou tragédia maior, diz especialista

O professor de políticas de segurança, Paulo Storani, ex-subcomandante do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio (Bope), acredita que o piloto Marcelo Vaz, que estava no helicóptero da PM durante confronto entre traficantes e policiais, na Zona Norte, evitou uma tragédia ainda maior. No sábado (17), além dos dois PMs, dez pessoas morreram e outras oito ficaram feridas durante os confrontos. O helicóptero da PM que sobrevoava a região teria sido atingido por tiros e explodiu durante um pouso forçado. Em condições adversas, o piloto Marcelo Vaz conseguiu realizar com sucesso a única manobra possível para evitar uma tragédia ainda maior. Essa foi a conclusão do professor Paulo Storani, ao analisar as imagens do acidente. “Nós teríamos uma catástrofe se não fosse a habilidade desse piloto”, disse. Como a parte de baixo da aeronave era blindada, ele acredita que os tiros acertaram a base da cauda. “O problema é que um dos disparos atingiu provavelmente um sistema de lubrificação da aeronave, hidráulico ou mesmo os dutos que saem do tanque de combustível. Voava baixo [...] tanto que tiro para furar teria vindo de lateral, não de baixo”, analisou o ex-subcomandante. O helicóptero teria sido atacado no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, ele contornou uma montanha passando pelo Morro São João, até pousar num campo de futebol numa vila olímpica. Dois PMs que estavam a bordo da aeronave morreram na hora. O secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse que os traficantes fizeram os disparos usando metralhadoras .30 ou .50, ou então um fuzil 762.

Do Portal G1

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