Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira (28) o desempenho por escola no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2008. A escola com o melhor desempenho foi o Colégio São Bento, no Rio de Janeiro . Com média total (prova objetiva e redação) de 80,58, a instituição ficou em primeiro lugar pelo segundo ano consecutivo. Na segunda posição, com 77,38 pontos, aparece o Colégio Bernoulli, de Belo Horizonte, que em 2007 estava em 12º. Em terceiro, está o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (MG). Das 26.665 escolas de ensino médio que constam do Censo Escolar, 24.253 tiveram alunos que participaram do Enem no ano passado. Dos 2,9 milhões que fizeram o Enem em 2008, 69,3% declararam ter cursado todo o ensino médio em escola pública. A prova cobrava 63 questões, que avaliavam 18 habilidades e competências, e uma redação. A partir deste ano, o Enem terá um novo formato: 200 questões e uma redação . O MEC propõe ainda que o exame seja adotado pelas universidades federais como o seu processo seletivo. No fim do ranking, está a Escola Indígena Tekator, em Tocantinópolis (TO), com média total de 25,11 (redação e parte objetiva). Uma escola que atende alunos surdos, Alcindo Fanya Jr., em Curitiba, aparece em penúltimo lugar, com média 26 . "São escolas com realidades muito diferentes e isso deve ser levado em conta", diz Fernandes, do Inep. O Inep pondera que as colocações no ranking não levam em conta as 8.000 escolas que ficaram sem conceito por causa da baixa participação e, portanto, não tiveram as suas médias consideradas. Das 20 escolas com as maiores médias no Enem, 15 são da rede particular. Entre as públicas, quatro são escolas ligadas a universidades públicas e uma é militar. Por outro lado, todas as 20 piores são estaduais; dessas, oito são indígenas. A comparação entre as escolas também reflete a situação econômica do país. Das 20 melhores, 16 são do Sudeste, enquanto entre as 20 piores, 15 são do Norte e Nordeste. "Assim como todos os outros indicadores sociais econômicos, o desenvolvimento da região também vai se refletir na educação", afirma o presidente do Inep.
Do Portal G1
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