quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Presos na Operação Chassi Legal são libertados em Monteiro

Após 72 horas, foram liberadas, no início da noite desta terça-feira (23), as pessoas presas durante a Operação Chassi Legal, realizada no último sábado (23), em Monteiro, pela Polícia Rodoviária Federal, em parceria com o Ministério Público Federal (MPE), Detran e policias Civil e Militar, para fiscalizar veículos automotores com irregularidades. Por volta das 18h00, a juíza Higyna Bezerra decretou o relaxamento da prisão do envolvidos, com a concessão da liberdade provisória para as 11 pessoas que se encontravam presas na sede da Superintendência de Polícia Civil de Monteiro. Eles foram flagrados conduzindo veículos com números de chassi e motor adulterados. Como os presos são primários, como bons antecedentes criminais e possuem residência fixa, a juíza entendeu que não existiam fundamentos suficientes para decretar a prisão preventiva dos indiciados, que agora responderão aos processos em liberdade. No momento em que os presos foram libertados, formou-se uma grande aglomeração de gente em frente à Superintendência de Polícia Civil. Mais de 300 pessoas, entre amigos, familiares, políticos e curiosos estavam presente. Até fogos de artifício foram soltos para comemorar a liberdade dos envolvidos no caso. O primeiro a ser solto foi Amaury Teixeira, seguido por Aluisio Bezerra. Entretanto, o mais eufórico com a liberdade era o senhor João Martins Bezerra, que gritava: “a resposta deste absurdo que fizeram conosco nós daremos no dia cinco de outubro”, associando o fato a um grupo político da cidade. Indagado sobre a sensação que estava sentindo, Joãozinho da Veraneio, como é conhecido entre os monteirenses, respondeu: “aliviado, pois foi uma injustiça muito grande que cometeram com a gente”. O último a sair foi o comerciante Massilon Ferreira Brito. Ele saiu emocionado, chorando muito. “É muito difícil para nós pessoas de bem, que nunca tivemos passagens pela polícia passamos por um constrangimento destes”, enfatizou. Todos os envolvidos foram unânimes em afirmar que estão tranqüilos com relação à continuação das investigações, destacando que “quem não deve não teme”.

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