A Coréia do Norte voltou nesta terça-feira (28) a ameaçar "reduzir a cinzas" a Coréia do Sul se este país continuar sua política hostil em relação ao regime de Pyongyang, informou a agência sul-coreana de notícias "Yonhap". Um representante norte-coreano advertiu que a contínua propagação por parte de grupos civis sul-coreanos de panfletos de propaganda anticomunista na Coréia do Norte será respondida com uma "ação prática decisiva" por parte de Pyongyang.
A Coréia do Norte criticou também uma recente manobra militar na Coréia do Sul, que descreveu como a preparação de "um ataque preventivo" contra seu país, e advertiu que responderá com um ataque ainda mais forte. O representante norte-coreano disse que a política de ataque preventivo de seu país é "reduzir a cinzas" a Coréia do Sul e que esta estratégia representa "uma guerra justa" para estabelecer um Estado "independente e unificado em cima dessas cinzas". Em março, militares de Pyongyang já haviam ameaçado "reduzir a cinzas" a Coréia do Sul, em resposta às declarações do chefe do Estado-Maior conjunto sul-coreano sobre um possível ataque preventivo contra a Coréia do Norte. A reação norte-coreana ocorre um dia depois de as duas Coréias realizarem uma reunião de representantes militares. Além disso, as autoridades sul-coreanas informaram hoje que um soldado norte-coreano desertou no domingo através da fronteira com o país comunista. As autoridades abriram uma investigação para esclarecer o motivo de sua fuga, mas, nas primeiras declarações, o dissidente disse que sua deserção se deve à má situação vivida pelo regime norte-coreano.
Do Portal G1
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