Depois dos sucessivos escândalos que têm abalado o Senado nos últimos meses, entre eles o uso indevido de cotas de passagem aérea e o excesso de diretorias, surge agora na Casa a figura do “assessor virtual”. Aliás, uma dúzia deles. Trata-se de 12 cargos comissionados (sem concurso público) à disposição dos quatro secretários que compõem a Mesa Diretora da Casa. O custo mensal: R$ 360,6 mil. As informações foram veiculadas ontem no Jornal Nacional. Segundo a matéria, os quatro secretários titulares podem ser eventualmente substituídos por quatro adjuntos – todos com direito a estrutura de funcionários para o gabinete extra, além da “equipe” oficial. A justificativa de funcionários “oficiais” para a existência da estrutura extra foi o que levou à descoberta do assessoramento virtual. 'Não tem mais nenhuma estrutura dentro do Senado que a gente use que não seja a nossa', disse um servidor lotado no gabinete do senador Adelmir Santana (DEM-DF), terceiro suplente de secretário da Mesa com direito a sede virtual (não existe estrutura física para o posto, embora haja gastos inerentes à função).
Do Blog do Magno Martins
terça-feira, 24 de março de 2009
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